Mercado ligado no 220v após anúncio no setor de energia

Notícias quentes sobre o mercado financeiro, por Luciene Miranda
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Vou te contar algo que talvez você não saiba sobre as notícias divulgadas por empresas.

Elas costumam ser divulgadas cedinho até umas 10h da manhã, antes da abertura da bolsa de valores brasileira. Ou, então, só após o encerramento dos negócios no mercado de ações, bem depois das 17h. Por quê?

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Porque estas notícias podem mexer com o desempenho de ações durante o pregão, representar informação privilegiada para alguns investidores e a empresa ter sérios problemas com o xerife do mercado financeiro, a CVM. Este órgão regulador aperta mesmo e todos têm medo dele.

Ontem à noite, uma bomba no setor de energia caiu no mercado, mas já era tarde para causar efeitos. Mas suficientemente poderosa para gerar grandes expectativas.

A notícia foi sobre a criação de uma gigante do setor de energia renovável aqui no Brasil. O Grupo Votorantim e o fundo canadense CPP anunciaram planos consistentes de formação de um colosso no segmento, ainda sem nome, mas com valor de mercado de R$17 bilhões.

Para os planos se concretizarem, há poucos obstáculos. O “sim” do conselho administrativo da CESP (CESP3, CESP5, CESP6), a Companhia Energética do Estado de São Paulo, e dos órgãos reguladores do mercado, como o CADE, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que irá analisar uma eventual formação de cartel (prejuízo à concorrência) no setor.

Não posso afirmar nada duas horas antes do pregão começar, mas, creio que esta notícia deve agitar os negócios. A conferir.

Ainda no setor de energia em situação tão delicada no nosso pais, a Copel (CPLE3, CPLE5, CPLE6) anunciou ontem que conseguiu do órgão regulador ANEEL autorização para sua subsidiária UTE Araucária ter custo variável de energia revisado para R$ 2,553.20 no período entre 1 de outubro e 15 de novembro.

E hoje cedo, a B3 (B3SA3) anunciou esta manhã que adquiriu 100% do capital social da Neoway Tecnologia Integrada, empresa especializada em big data analytics e inteligência artificial para negócios. O valor da aquisição foi de R$ 1,8 bilhão que virá do caixa livre da B3.

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