O que é que a Bahia tem? Tem alegria, receptividade, musicalidade, miscigenação e diversidade cultural. Também tem encantos exóticos da história afro-brasileira, narrados por Jorge Amado, Castro Alves e outros poetas baianos, que idolatravam o estado de todos os santos, a alma do Brasil e da África.
Além disso, quando falamos em cozinha brasileira, a culinária baiana é a mais famosa, principalmente pelas fusões de sabores intensos e inesquecíveis que levam azeite de dendê, leite de coco, pimenta e gengibre, temperos tipicamente africanos.
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Depois de tomar algumas roskas de seriguela, de umbu e de cajá nas barracas, bares e restaurantes de Trancoso, Pelourinho (em Salvador) e Porto Seguro, cheguei à conclusão que a Bahia não é só a terra da gastronomia, mas também da coquetelaria própria.
Observei que em cada lugar que fui tinha um “mixologista” mais criativo que o outro, inventando uma roska melhor que a outra. Existem, ainda, os licores deliciosos feitos pelas Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração de Jesus, que ficam enclausuradas a maior parte do ano no Convento de Santa Clara do Desterro, o mais antigo monastério do país, fundado no século 17.
Como se não bastasse a importância histórica, as freiras transformaram o local em um dos principais pontos de produção de licor da cidade. Lá são produzidos 23 sabores do destilado com muito carinho.
Enfim, se fosse para relatar tudo o que eu gosto na Bahia, eu me perderia com tantas delícias. Então resolvi criar um drink que remetesse um pouquinho do sabor baiano. Bora lá?
Pina Colada Dona Flor
Ingredientes
– 75 ml de cachaça
– 50 gramas de coco queimado
– 50 ml de leite de coco
– 50 ml de caramelo salgado
– 100 ml de suco de abacaxi
Modo de preparar
Bata tudo no liquidificador e coe em um copo com gelo. Depois, finalize o drink com lascas de coco queimado e abacaxi desidratado.
Thaty Gidaro é formada em Gestão de Alimentos e Bebidas pelo Instituto Federal de Santa Catarina e especialista em mixologia internacional pela European Bartender School
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