Ibovespa engata sexta alta e ultrapassa 129 mil pontos pela primeira vez

Volume financeiro negociado na sessão de hoje (2) ultrapassou R$ 40 bilhões
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O Ibovespa subiu pelo sexto pregão seguido hoje (2), renovando máximas históricas, respaldado pelo forte desempenho de blue chips, particularmente Itaú Unibanco e Petrobras.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,04%, a 129.601,44 pontos, máxima da sessão e nova marca histórica, superando os 129 mil pontos pela primeira vez.

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A última vez em que o Ibovespa registrou uma série de seis altas foi no começo de novembro do ano passado. E o último registro de mais do que seis pregões consecutivos de valorização ocorreu cerca de um ano atrás.

O volume financeiro nesta véspera de feriado no Brasil somou R$ 41 bilhões, acima da média diária do ano, de R$ 35,3 bilhões, conforme números no site da B3.

A divulgação dos dados de PIB na véspera acima do esperado pelo mercado, segundo o responsável por alocações de fundos de fundos da Kilima Asset, Renato Mekbekian, fez continuar o rali.

“Não alteramos o nosso nível de convicção do último comitê, mas alteramos um pouco o viés para mais positivo. A gente estava um pouco mais neutro e agora estamos um pouco mais positivos para Brasil”, acrescentou.

A Kilima trabalha com um cenário de 142 mil pontos no fim do ano para o Ibovespa, mas não descarta movimentos de realizações “que são prudentes e normais”, afirmou.

O fôlego recente no pregão também tem como suporte o fluxo de capital externo para o mercado à vista, com maio encerrando com saldo positivo de R$ 12,2 bilhões, após abril também ter registrado entrada líquida de R$ 7 bilhões.

Destaques

  • ITAÚ UNIBANCO PN valorizou-se 3,33%, tendo de pano de fundo declarações de executivos do banco no sentido de melhora na margem financeira. Também prometeram ser mais ativos em fazer aquisições e formar parceria com competidores menores. No setor, BANCO DO BRASIL ON subiu 3,59% e BRADESCO PN avançou 3,9%.

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  • PETROBRAS ON teve alta de 4,96% e PETROBRAS PN subiu 2,82%, favorecidas pela alta do petróleo, mas também emissão pela companhia de uma nova série de títulos no mercado internacional e anúncio de que elevou em 30% refino do petróleo do pré-sal.
  • BRF ON avançou 4,11%, em sessão marcada por novo leilão na bolsa paulista com ações da companhia. Uma fonte com conhecimento sobre o assunto disse à Reuters que a Marfrig comprou papéis da BRF no leilão, buscando ampliar sua fatia de 24% para até 30%. MARFRIG ON subiu 2,6%.
  • B3 ON caiu 3,9%, após três pregões seguidos de alta. Analistas do JPMorgan cortaram a recomendação das ações para ‘neutra’ e o preço-alvo a 21 reais, citando volumes mais fracos, mas também especulando sobre a renúncia recente do executivo da XP José Berenguer do conselho de administração da B3 e a potencial criação de uma nova bolsa.
  • VALE ON subiu 1,41%, com os futuros do minério de ferro na China valorizando-se nesta quarta-feira, descolando de outros papéis do setor de mineração e siderurgia do Ibovespa, com USIMINAS PNA caindo 2,78%, GERDAU PN recuando 2,14% e CSN ON perdendo 1,73%.

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