O dólar concluiu a oitava sessão consecutiva de ganhos nesta quinta-feira, renovando máxima de fechamento desde o fim de maio, mas a cotação fechou longe dos picos intradiários acima de R$ 5,30 depois que o Banco Central injetou liquidez no mercado via derivativos pela primeira vez desde março.
A moeda chegou a cair na parte da tarde, depois da operação de venda de contratos de swap cambial pelo BC, mas o estresse nos mercados externos, que vinha sustentando a valorização do dólar desde cedo, prevaleceu e devolveu a divisa a território de ganhos.
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O dólar à vista subiu 0,30%, a R$ 5,2549, máxima desde 27 de maio (R$ 5,2554).
Em oito pregões seguidos de alta, o dólar acumulou aumento de 6,62%.
Ao longo desta quinta, a moeda oscilou entre R$ 5,3146 (+1,44%) e R$ 5,2196 (-0,37%).
A taxa Ptax de venda, calculada pelo Banco Central, fechou em alta de 0,49%, a R$ 5,2587. Para a Ptax, foi a nona sessão consecutiva de ganhos (alta de 6,87% no período), mais longa série do tipo desde as mesmas nove altas registradas entre 4 e 14 de novembro de 2019, quando o dólar subiu 5,14%.