As bolsas norte-americanas fecharam em queda ontem (13) após a reação do mercado na divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos. O S&P500 fechou com 4.369 pontos , o que representa queda de 0,35%.
O mercado internacional começou a semana com clima otimista pelo início da temporada de balanços financeiros das empresas. Entretanto, o otimismo diminuiu com os dados de inflação. Segundo as informações divulgadas, o aumento dos preços foi mais rápido em 13 anos. Na comparação com o ano anterior, a inflação teve salto de 5,4% em junho.
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Ontem, houve a divulgação dos balanços da JPMorgan Chase e da Goldman Sachs. Apesar das duas empresas apresentarem um lucro maior do que o esperado pelo mercado, ambas sofreram quedas no pregão pela preocupação referente ao cenário econômico norte-americano.
No Brasil, o Ibovespa fechou com 128.167 pontos, o que representa uma alta de 0,45%. O mercado nacional se mostrou otimista após as discussões sobre mudanças na reforma tributária. Em contrapartida, o dólar fechou com leve alta de 0,13%, a R$ 5,18.
Segundo o relator da reforma tributária, vai haver redução de imposto de renda para Pessoa Jurídica (IRPJ) e a possibilidade de isenção de imposto para fundos imobiliários. Essa possibilidade animou o mercado, que levantou o ânimo da bolsa. Entretanto, a votação para a aprovação da reforma só será feita quando houver mais consenso sobre o texto.
Hoje, haverá a divulgação do IBC-BR, considerada a prévia do PIB. O mercado deve encarar esses dados como um sinal sobre o estado da recuperação econômica brasileira após a crise causada pela pandemia de Covid-19. Os investidores também acompanharão o andamento da reforma tributária e da CPI da Covid, com receio de mais ruídos políticos
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
