As bolsas norte-americanas fecharam em um clima otimista ontem (30). O S&P500 finalizou o pregão com uma nova máxima histórica a 4.297 pontos, alta de 0,13%. Entretanto, o clima ainda é de cautela, por isso o mercado ficou perto da estabilidade.
Esse clima otimista surgiu após a divulgação das informações sobre o processo de vacinação nos Estados Unidos, no qual mais de 60% da população adulta já está vacinada. Por outro lado, os analistas ainda se preocupam com as novas variantes do vírus que estão sendo relatadas.
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A expectativa é de que o mercado continue perto da estabilidade, aguardando os dados sobre desemprego nos Estados Unidos, com esperança de geração de 683.000 vagas de emprego no mês de junho.
No Brasil, a bolsa fechou em mais um dia de queda. O Ibovespa encerrou a sessão com baixa de 0,44%, a 126.801 pontos. Apesar do resultado, a bolsa ainda fechou o mês com um saldo positivo de 0,45%.
Os dados sobre desemprego no Brasil foram de 14,7%, maior taxa de desemprego desde 2012. Isso trouxe um clima mais pessimista em relação a economia brasileira. A crise hídrica também está se tornando uma grande preocupação no mercado, e é considerada o pior cenário dos últimos 91 anos.
A crise hídrica levanta também uma preocupação em relação à inflação, principalmente no setor de energia elétrica, com a Agência Nacional de Energia Elétrica podendo aumentar ainda mais o preço da bandeira vermelha no patamar 2.
Nesse cenário, o dólar fechou com uma alta de 0,63%, aos R$ 4,97 e se aproximando novamente do patamar de R$ 5.
A expectativa é que os dados sobre desemprego nos Estados Unidos, que será divulgado amanhã, seja otimista e anime a bolsa brasileira.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada.