As bolsas norte-americanas fecharam em queda na última sexta (16), após a preocupação do mercado com a inflação nos Estados Unidos e quebra da terceira semana consecutiva de alta. O S&P500 encerrou o pregão com 4.327, o que representa queda de 0,75%.
Apesar dos números positivos sobre as vendas do setor de varejo e dos resultados financeiros das empresas melhores do que o esperado, os indicativos de uma inflação acima das expectativas trouxeram um novo medo entre os investidores.
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O índice que mostra o sentimento do consumidor norte-americano chegou a 80,5 pontos, maior do que a expectativa dos economistas. Esse relatório mostrou ainda um norte para aumento da inflação e consumidores acreditam que ela possa chegar a 4,8% no próximo ano.
Durante a semana, haverá a divulgação dos resultados financeiros de grandes empresas como Philip Morris, Coca-Cola, Johnson & Johnson, IBM, Netflix e Microsoft.
Acompanhando o movimento dos Estados Unidos, a bolsa brasileira também fechou em queda. O Ibovespa encerrou o pregão com 125.960 pontos, o que representa queda de 1,18%. Os investidores da bolsa brasileira refletiram o cenário pessimista trazido pela preocupação com a inflação norte-americana.
Com o Congresso em recesso e a recuperação da saúde do presidente Bolsonaro, as notícias de Brasília devem ser reduzidas nesta semana, acalmando o mercado que havia sofrido perdas com o receio de novos conflitos políticos. O cenário internacional e o preço das commodities, principalmente o petróleo, irão movimentar o mercado durante a semana.
Essa semana também irá iniciar a temporada de balanços financeiros referentes ao segundo trimestre no Brasil. Durante esse período a Neoenergia, a Romi e a Hypera irão disponibilizar seus resultados financeiros para os acionistas.
Três empresas também devem finalizar seu processo de IPO, processo no qual um negócio estreia na bolsa. As empresas são Desktop, Privalia e Multilaser.
O mercado vai ficar de olho nos dados do IPCA-15, prévia da inflação referente ao mês de julho, que serão divulgados na sexta.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
