Principais notícias do mercado para sexta-feira

Expectativa com geração de emprego, CPI da Covid e tudo que vai mexer com o mercado hoje (2)
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As bolsas norte-americanas fecharam em mais um dia de alta ontem (1). Este foi o sexto pregão seguido de valorização e máxima histórica do S&P500, que encerrou positivo em 0,52% e 4.319 pontos, refletindo o otimismo da economia dos Estados Unidos.

O espírito otimista permanece com a prévia dos dados sobre geração de emprego acima do esperado nos Estados Unidos e alta expectativa sobre a divulgação oficial nesta sexta-feira. Além disso, o FMI (Fundo Monetário Internacional) aumentou a projeção do PIB norte-americano para 7% em 2021, impulsionando ainda mais o otimismo do mercado. Entretanto, as microchips (pequenas empresas de tecnologia) limitaram os ganhos da Nasdaq, de tecnologia dos EUA.

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No Brasil, a bolsa apresentou mais um dia de queda em meio a preocupações com os ruídos políticos durante a investigação da CPI da Covid, além do novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Com isso, o Ibovespa fechou com baixa de 0,90% e 125.666 pontos, se afastando cada vez mais das máximas históricas que havia alcançado no início de junho.

Os investidores, principalmente os estrangeiros, passam a temer o risco político, o que mantém o mercado em queda. Nesse cenário, o dólar voltou a ser negociado acima de R$ 5 e fechou a R$ 5,04 nesta quinta-feira, alta de 1,45%.

Nos Estados Unidos, o mercado vai ficar de olho nos dados oficiais sobre desemprego, o famoso Payroll. No Brasil, o foco dos investidores estará no andamento da CPI da Covid e da reforma tributária. A expectativa é de que esses dados animem o mercado após dias de queda.

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada

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