Mulheres ganham 40% menos que os homens em cargos de conselhos de administração britânicos

Nos últimos anos, a quantidade de mulheres diretoras aumentou após novas metas estabelecidas pelo governo do Reino Unido
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Um novo estudo divulgado pelo grupo New Street Consulting e citado pelo Financial Times aponta que as mulheres recebem cerca de 40 % menos que os homens dentro de conselhos de administração das principais empresas do Reino Unido cotadas pela bolsa britânica.

Os dados compartilhados hoje (23) indicam que, durante 2020, mulheres que trabalhavam em cargos não executivos recebiam por ano em média 104.800 mil libras (cerca de 122,13 euros), enquanto homens ganhavam em torno de 170.400 mil libras (cerca de 198,58 euros). 

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A discrepância salarial se torna ainda mais clara nos cargos de diretoria, devido ao fato de que mulheres em posições de liderança ainda são minoria em grandes corporações. Segundo o New Street Consulting, em 2020, a remuneração média de mulheres em funções de escalões superiores foi de 1,5 milhões de libras (1,75 milhões de euros), e a de homens 2,5 milhões (2,91 milhões de euros).

Em termos mais gerais, informações do Instituto Nacional de Estatísticas Britânico mostram que as mulheres receberam 15,5% menos que os homens dentro do mercado de trabalho do Reino Unido. 

Claire Carter, autora do estudo da New Street Consulting, acredita que já foram conquistados avanços em relação a diferença salarial de gênero no mercado de trabalho britânico, porém ainda há muito a se alcançar, principalmente em relação a quantidade de mulheres em cargos maiores, fator que mais influencia na diferença de renda gritante entre homens e mulheres observada pelo estudo.

“Se nos focarmos só nas percentagens de diretoras que são mulheres não é suficiente quando se tenta abordar a igualdade”, alega Claire. 

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Nos últimos anos, a quantidade de mulheres diretoras aumentou após novas metas estabelecidas pelo governo britânico para melhorar o número de representantes femininas em diretorias e em cargos de acionistas. O número de mulheres em funções executivas cresceu principalmente em empresas públicas do Reino Unido, alavancando a porcentagem de 21,9% (2015) para 34,3% (2020).

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