As bolsas norte-americanas fecharam em alta ontem (24), com otimismo do mercado sobre as novas medidas para empresas chinesas. Como resultado, o S&P500 encerrou o dia com 4.486 pontos, alta de 0,15% e nova máxima histórica.
As ações chinesas foram os grandes destaques da sessão. Os investidores estão assimilando melhor a perspectiva regulatória da China e passando a comprar papéis que caíram nos últimos dias. A Pinduoduo subiu 22% e a JD.com viu suas ações saltarem 14%. Da mesma forma, a Tencent Music Entertainment fechou com +12,75% e a Baidu subiu cerca de 8,5%.
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Enquanto isso, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA anunciou um projeto que exige que as empresas chinesas negociadas nos Estados Unidos divulguem seus riscos políticos e regulatórios aos investidores. Essa exigência surgiu após repressão do governo chinês sobre algumas companhias e, consequentemente, a preocupação do mercado sobre como esses negócios seriam afetados.
No entanto, a medida norte-americana também repercutiu do lado de lá, preocupando o mercado asiático e instaurando receios sobre um possível novo conflito comercial entre Estados Unidos e China.
A bolsa brasileira fechou em alta, com otimismo no cenário exterior. O Ibovespa fechou o dia de negociações com 120.210 pontos, alta de 2,33%.
A valorização do minério de ferro e do petróleo favoreceu empresas brasileiras. As ações da Vale, CSN, Gerdau, e Usiminas registraram grandes altas durante o dia.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu o cumprimento do teto de gastos e minimizou o risco de um calote no pagamento dos precatórios. A declaração acalmou o mercado, que estava receoso sobre o aumento dos custos da máquina pública.
Hoje, a FGV vai divulgar o IPCA-15. O dado é considerado a prévia da inflação oficial e deve movimentar o mercado durante o dia.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
