As bolsas norte-americanas fecharam em queda ontem (18), após a reação do mercado sobre a divulgação da ata do Federal Reserve. Como resultado, o S&P500 encerrou o dia com 4.400 pontos, queda de 1,07%.
Segundo o Federal Reserve, a economia chegou em um bom nível, a meta de inflação está próxima de ser alcançada e o país tem registrado evolução na geração de empregos. Assim, o governo poderia começar a reduzir a compra de títulos nos Estados Unidos.
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Hoje, serão divulgados os dados sobre pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. O mercado deve acompanhar as informações para analisar a situação da economia. Além disso, resultado pode sinalizar as próximas políticas do Federal Reserve.
No Brasil, a bolsa fechou em mais um dia de queda, com impacto do mercado norte-americano. Como resultado, o Ibovespa encerrou o pregão com 116.642 pontos, queda de 1,06%. Em movimento oposto, o dólar fechou com alta de quase 2% a R$ 5,37.
Além do cenário dos Estados Unidos, o adiamento e as negociações para aprovar a reforma do Imposto de Renda também ajudaram a bolsa a fechar em queda no último dia de negociações.
Entre as empresas brasileiras, os destaques negativos no mercado ficaram com a Vale e a Usiminas, após a desvalorização do minério de ferro. As ações das duas companhias fecharam em queda de 3,72% e 4,73%, respectivamente.
Por outro lado, a Cogna, empresa do setor de educação, foi o destaque positivo no último pregão. As ações da empresa subiram 4,52%, com a reação positiva do mercado frente aos resultados da empresa divulgados na última segunda-feira.
Ontem, a média de mortes por Covid-19 nos sete dias anteriores no Brasil foi de 813, queda de 8% em comparação com os dados de 14 dias atrás.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
