As bolsas fecharam em alta na última sexta (6) com o otimismo do mercado sobre os dados de desemprego nos Estados Unidos. O S&P500 fechou aos 4.436 pontos, representando uma alta de 0,17% e atingindo uma nova máxima histórica.
O relatório de empregos mostrou que a economia norte-americana criou 943.000 empregos no mês de julho. Os mercado tinha a expectativa de que a economia tivesse criado 845.000 empregos no mês. Como resultado, a taxa de desemprego caiu para 5,4%, mais otimista que a expectativa de 5,7%.
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O setor bancário se tornou o mais valorizado no mercado após o relatório de desemprego porque houve o aumento da estimativa de lucratividade. Como resultado, as ações do JPMorgan e do Bank of America subiram quase 3%.
O setor industrial, varejista e energia também aumentaram à medida que o mercado se acalmava após o relatório de empregos. Entretanto, as ações de tecnologia caíram após os investidores aproveitarem a valorização para terem lucros.
No Brasil, a bolsa também fechou em alta com o otimismo do mercado nos Estados Unidos. O Ibovespa fechou aos 122.810 pontos, representando uma alta de 0,97%. Enquanto isso, o dólar fechou com uma alta de 0,4% à R$ 5,23.
No cenário nacional, os investidores seguem cautelosos o risco fiscal com as propostas do governo de parcelar as dívidas e excluí-las do teto de gastos. A preocupação do mercado é, acima de tudo, que o equilíbrio das contas públicas em 2022 fique afetado.
Confira os resultados financeiros que serão divulgados no dia de hoje (9): Itaúsa, Iguatemi, JSL, Minerva e Melnick. Além disso, está prevista a estreia da distribuidora de materiais médicos, Viveo.
Durante a semana, o mercado estará olhando para os dados de inflação em julho e para a prévia do PIB.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada