Principais notícias do mercado para sexta-feira

Desemprego nos Estados Unidos, risco fiscal no Brasil e tudo que vai mexer com o mercado hoje (13)
JOB_03_REDES_SOCIAIS_EQL_AVATARES_QUADRADOS_PERFIL_v1-02

As bolsas norte-americanas fecharam em alta ontem (12), com o mercado otimista sobre os dados de pedidos de auxílio desemprego. Como resultado, o S&P500 encerrou o dia com 4.460 pontos, alta de 0,30% e, mais uma vez, nova máxima histórica.

Segundo o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, os pedidos de auxílio desemprego apresentaram uma ligeira queda nesta semana. Houve 375.000 pedidos na semana passada, em linha com o que o mercado esperava. A semana anterior anterior chegou a 385.000 solicitações.

OLHA SÓ: Principais notícias do mercado para quinta-feira

Entre os setores da bolsa norte-americana, saúde e tecnologia tiveram o melhor desempenho no mercado, com altas de 0,8% e 0,6%, respectivamente. Por outro lado, as ações de energia, indústria e materiais apresentaram os menores resultados.

No Brasil, o mercado fechou em queda e no menor patamar dos últimos três meses. Como resultado, o Ibovespa terminou o pregão com 120.700 pontos, queda de 1,11%. Da mesma forma, o dólar fechou com alta de 0,66% à R$ 5,25.

A queda se intensificou após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que não seria possível pagar a dívida de de R$ 90 bilhões sem descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, o governo ainda precisa aprovar um projeto que eleva o valor do bolsa-família, aumentando a dívida do governo e a preocupação do mercado.

Entre as empresas da bolsa, a maior queda foi da Ultrapar, que divulgou prejuízo no segundo trimestre deste ano. Como resultado, as ações da empresa cederam mais de 12%.

Outra grande preocupação do mercado é com a crise hídrica no país. Enquanto o nível dos reservatórios hídricos não para de cair, o consumo de energia elétrica está superando os patamares pré-pandemia. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética, o consumo total do Brasil aumentou 12,5% em relação a igual período de 2020, puxado pelo setor industrial, com cresceu 19,4%.

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada

Compartilhar a matéria:

×