As bolsas norte-americanas passaram o dia estáveis e fecharam em leve alta ontem (1) após a reação do mercado com os fracos dados de empregos nos EUA. Como resultado, o S&P500 fechou aos 4.524 pontos, representando uma alta de 0,03%.
Segundo dados da empresa de serviços de folha de pagamento, ADP, a iniciativa privada gerou apenas 374 mil vagas em agosto. No entanto, a expectativa era da criação de 600 mil vagas, segundo o Dow Jones, e que a taxa de desemprego caísse para 5,2%. Esse dado é considerado uma prévia dos dados de desemprego e os oficiais serão divulgados para o mercado na próxima sexta-feira (3).
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Apesar dos dados negativos o mercado acredita que o governo pode manter política econômica de estímulos nos Estados Unidos. Dessa forma, as empresas iriam se beneficiar.
No Brasil, a bolsa fechou em alta com o otimismo no exterior, aos 119.395 pontos, representando uma alta de 0,52% e o dólar fechou também em alta, a R$ 5,18.
No entanto, os dados do PIB foram desanimadores para o mercado. Os investidores esperavam que o PIB do segundo trimestre apresentasse um crescimento de 2%, mas o IBGE anunciou uma queda de 1%.
Além disso, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Brasil “está próximo” de aprovar a reforma administrativa e a tributária na Câmara dos Deputados.
Ontem também foi aprovado o texto-base da reforma de Imposto de Renda pelo Congresso. Segundo o deputado Celso Sabino, o texto mantém a tributação de dividendos em 20% e o fim do Juros de Capital Próprio (JCP). Hoje (2) o mercado deve reagir a notícia.
Agora, os deputados irão analisar as 26 propostas de alteração do texto-base, que segue para a aprovação no Senado.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
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