Principais notícias do mercado para segunda

Repressão da China com o Bitcoin, inflação e tudo que vai mexer com o mercado hoje (27)
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As bolsas norte-americanas fecharam em alta na sexta-feira (24), mas com uma queda no mercado de tecnologia. Como resultado, o S&P500 terminou o dia aos 4.445 pontos, uma alta de 0,15%. Por outro lado, a Nasdaq, bolsa das empresas de tecnologia, fechou com uma queda de 0,03%, aos 15.047 pontos.

A queda das gigantes tecnológicas foi consequência das medidas de repressão às criptomoedas na China. O governo do país anunciou que todas as atividades relacionadas ao mercado cripto se tornariam ilegais a partir da sexta-feira. A notícia abalou não só o segmento, mas todo o mercado de tecnologia.

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Em paralelo, a Nike reduziu suas expectativas para 2022, o que preocupou ainda mais os investidores com o impacto da pandemia nas cadeias de produção. Segundo a empresa, houve paralisação no Vietnã, escassez de mão de obra e muitos atrasos no trânsito dos produtos. Como resultado, as ações da fabricante de itens esportivos caíram 6%.

Hoje (27), o foco dos investidores estará nas eleições da Alemanha. Segundo a prévia dos resultados, o Partido Social Democrata está na frente, com 25,8% dos votos contra a União Democrática Cristã, partido de Angela Merkel, com 24,1%.

No Brasil, a bolsa fechou em queda com o impacto do mercado internacional e com os dados da prévia da inflação, fazendo com que o Ibovespa fechasse a sexta-feira aos 113.282 pontos, desvalorização de 0,69%.

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, mostrou um aumento de 1,14% dos preços, maior patamar para o mês de setembro desde a criação do Plano Real. Na inflação acumulada de 12 meses, os preços já apresentaram um aumento de 10,05%. O aumento dos preços mostra um sinal de que a economia está prejudicada e o mercado refletiu esse pessimismo.

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada

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