Principais notícias do mercado para sexta-feira

Aumento do IOF, minério de ferro e tudo que vai mexer com o mercado hoje (17)
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As bolsas norte-americanas terminaram em queda na última quinta-feira (16) com a reação do mercado sobre os dados da economia nos Estados Unidos. Como resultado, o S&P500 fechou aos 4.473 pontos, uma queda de 0,16%.

As vendas no varejo em agosto subiram 0,7% em relação a julho. Os dados surpreenderam o mercado, pois os economistas esperavam queda de 0,8% na comparação com o mês anterior.

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No entanto, os dados semanais revelaram 332 mil pedidos de auxílio-desemprego, acima do que o mercado esperava, de 320 mil. A informação preocupou os economistas com relação à retomada econômica dos Estados Unidos.

No Brasil, a bolsa brasileira fechou em queda ontem depois da divulgação dos dados do mercado chinês. Como resultado, o Ibovespa terminou o dia aos 113.794 pontos, uma queda de 1,10%.

A baixa no preço do minério de ferro e da celulose na China prejudicou as ações das empresas desses setores. Entre as maiores desvalorizações, os papéis da CSN e da Usiminas foram destaque, com quedas de 6,18% e 5,41%, respectivamente.

Ontem, o governo anunciou que o presidente Jair Bolsonaro aumentou o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a investimentos. A notícia foi anunciada no final do dia, o que significa que as reações serão sentidas hoje (17). Porém, o aumento do imposto tende a prejudicar os investidores, por isso os analistas acreditam que o mercado reagirá de forma negativa.

Além disso, a Comissão de Constituição de Justiça da Câmara aprovou o parcelamento das dívidas do precatório por 32 votos a favor e 26 contrários. O governo vê no projeto uma maneira de não piorar a situação fiscal no país, mas o mercado se preocupa que isso cause um desequilíbrio nas contas governamentais nos próximos anos.

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada

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