Como investir em ouro

Considerado uma reserva de valor, o metal tem ganhado cada vez mais adeptos entre os investidores
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O ouro é um dos investimentos preferidos ao redor do mundo por ser considerado uma “reserva de valor”. O termo é utilizado para designar produtos capazes de oferecer uma espécie de “proteção” contra as variações do mercado, mantendo o poder de compra no decorrer do tempo.

Por ser uma alternativa antiga e limitada, o ouro tem a tendência de ser um investimento sólido, com valorização em cenários de crise e de alta volatilidade. “O fato é que, em momentos em que até o dólar é questionado como reserva de valor, como na crise financeira de 2008, o metal ganha importância. Considero essencial ter ativos antifrágeis na carteira, ou seja, que ganham com o choque. Com frequência, eles reduzem o impacto negativo no portfólio em dias de estresse máximo dos mercados e geram uma gordura para comprar outros ativos a bons preços, como ações”, diz Luciana Seabra, CEO e sócia da Spiti Research. 

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Confira, a seguir, quatro maneiras de investir em ouro:

Ativo físico

Uma das formas mais comuns de investir em ouro é fazer a compra do ativo físico em gramas, barras ou jóias e objetos. Apesar de corriqueira, essa não é uma maneira muito prática para quem tem interesse no metal como forma de investimento, já que não é muito fácil encontrar instituições que façam operações desse tipo de forma segura e que armazenem os ativos. Também não é tão simples encontrar quem queira comprar na hora em que o investidor decidir vender.

Para Luciana, o ideal é não optar pela jóia ou objeto, já que o design interfere  no preço e na liquidez. Além disso, há que se levar em conta a insegurança de guardar algo valioso.

Fundos de investimento

Investir por meio dos fundos é uma das maneiras mais práticas de comprar ouro. Entre as vantagens, estão a despreocupação, já que um gestor profissional ficará encarregado da carteira, maior liquidez e valor mínimo mais baixo se comparado às outras formas de apostar no metal. Para a especialista, outra vantagem é a segurança. Atualmente, há opções muito acessíveis de fundos de ouro, dolarizados ou não, em diferentes corretoras.

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EFT’s

O Exchange Traded Fund (ETF) é um tipo de fundo de investimento que replica um índice. Isso significa que, ao escolher um EFT, você terá uma rentabilidade muito próxima a do indicador ao qual ele estiver atrelado. Existem, no mercado, ETF’s que replicam índices que mostram o desempenho do ouro. “Temos também o GOLD11, que se pode comprar pelo home broker. Ele é um pouco mais caro do que vários fundos, com taxa de 0,55% ao ano. Por outro lado, não sofre incidência de come-cotas, antecipação semestral de imposto. Sendo assim, torna-se mais uma opção”, diz Luciana.

Bolsa de valores

Existe uma forma de investir em ouro na bolsa: por meio de contratos. Eles oferecem a possibilidade de comprar o metal por um preço fixo determinado em uma data também fixada (por meio de contratos futuros) ou com pagamento imediato (em contratos à vista). Os contratos futuros, no entanto, tendem a ser operações mais complexas e exigem um cuidado maior antes de serem realizados. No entanto, Luciana alerta que é preciso avaliar as taxas que as corretoras cobram para fazer as operações de contratos e comparar com as taxas cobradas por outros produtos, como fundos e ETF’s, para ver se compensa investir através dos contratos.

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada

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