20 maneiras de conseguir renda extra em 2022

Opções exploram habilidades pessoais e vendas de peças usadas, além de serem conciliáveis com uma ocupação principal
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77% doa brasileiros gostariam de ter renda extra (Foto: benzoix/FreePik)

Com a chegada do mês de dezembro, a maioria das pessoas já começa a idealizar os primeiros planos para o ano que se aproxima. Entre eles, mudanças capazes de melhorar a vida financeira e profissional. 

Depois de mais um longo período sofrendo as consequências sociais, sanitárias e econômicas da pandemia, a entrada de um dinheiro extra faz parte das pretensões de grande parte dos brasileiros, como mostra uma pesquisa da plataforma de negociação de dívidas Acordo Certo. Segundo o levantamento, 77% dos entrevistados gostariam de ter uma ocupação complementar para conseguir mais renda, apesar de não saberem exatamente como fazer isso.

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Por outro lado, o estudo também mostrou que quase 50% dos brasileiros admitem que já venderam algum item pessoal ou da casa para conseguir pagar as contas. Apesar de essa ser umas das formas mais eficientes de garantir um ganho adicional, está longe de ser a única alternativa rentável. Só na internet, por exemplo, é possível apostar em e-commerces, parcerias e dropshipping. 

Além disso, quando o assunto é renda extra, é importante considerar as habilidades pessoais, a disponibilidade de tempo e o formato que mais faça sentido na rotina do profissional. Afinal, alguns serviços permitem o ganho de dinheiro em casa, enquanto outros demandam planejamento de deslocamento e recursos. 

Se a ideia é colocar esses planos em prática já no próximo ano, veja, a seguir, 20 sugestões para conseguir reforçar o orçamento em diferentes categorias de negócios:

Venda o seu conhecimento

Venda de e-books saltou 83% no Brasil em 2020 (Foto: rf studio/FreePik)

Depois de finalizar o pós-doutorado em linguística italiana, em 2010, Maura Montella começou a correr atrás da publicação do seu livro sobre o idioma. “Como economista, eu já havia escrito para editoras tradicionais do mercado, mas nenhuma se interessou por essa obra especificamente”, explica. Enquanto ouvia alguns “não”, a professora ingressou em um grupo de autores que a encaminhou para o processo de publicação independente. Desde então, ela já assinou mais de dez e-books, incluindo o “Era Só Para Envolver”. 

Um caminho diferente do de Kátia Simões, que passou a escrever como redatora de empresas ou agências de comunicação. No caso da jornalista, as obras foram fruto de contratos como freelancer. “Sempre trabalho sob demanda”, diz ela, autora de obras como “ABLA – 35 Anos em Movimento” e  “O Mestre da Terra – Vida e Obra de Hugo de Almeida Leme”.

Para ambas as autoras, seja por paixão ou contrato, a escrita acabou se transformando em um segundo ofício. A dupla aconselha aos interessados em explorar esse mercado que estejam cientes do processo de desenvolvimento e do retorno – que nem sempre é instantâneo. No caso de Maura, a principal porta de entrada para as vendas foi o Twitter. “O tema e a minha movimentação nas redes sociais chamou a atenção desse público”, diz. Já para Kátia, um dos pontos que devem ser levados em consideração é uma apresentação visual atraente, assim como a escolha de um assunto que atenda às necessidades dos leitores. “Tudo o que está ligado à produção de conteúdo é sempre uma oportunidade de trabalho, o que muda com o passar do tempo são os formatos”, conclui a jornalista. 

Escrever e vender e-books

A venda de e-books saltou 83% no Brasil em 2020, segundo a consultoria Nielsen. O formato, cada vez mais popular devido à praticidade, permite a publicação de obras ficcionais, como romances, e também conteúdos técnicos, como apostilas. 

Dar aulas de reforço escolar

É possível aproveitar a área de graduação do ensino superior ou até uma afinidade por determinada disciplina para oferecer aulas de reforço escolar. Como os níveis podem variar do básico ao avançado, basta ajustar a dificuldade de acordo com o conhecimento individual. Além de oferecer o serviço diretamente em escolas, outra opção é recorrer a plataformas de aprendizado, como a Tutor e a SuperProf. 

Dar aula de informática para crianças e idosos

O conhecimento em tecnologia e informática também pode se transformar em uma fonte de renda quando direcionado a públicos como crianças e idosos. Nesse caso, as aulas particulares podem ser oferecidas diretamente para conhecidos e também online, nos perfis pessoais do futuro professor. 

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Aposte nos meios digitais

Letícia Maci comanda um canal de perfumaria no YouTube (Foto: Arquivo Pessoal)

À frente de um canal no YouTube com mais de 45 mil inscritos, Letícia Maci, de 39 anos, trabalhava com marketing de perfumes quando resolveu gravar o primeiro vídeo para a internet. “Percebi que tinha muito espaço para falar de perfumaria nas redes sociais”, diz. Aproveitando sua paixão e expertise sobre o tema, a youtuber passou a publicar resenhas e dicas desse universo como forma de complementar o que já era o seu trabalho no dia a dia. 

Quem pensa em fazer do YouTube uma fonte de renda, segundo Letícia, deve ter em mente que se trata de uma opção para o longo prazo. “O canal não vai dar retorno no primeiro ou segundo mês de dedicação”, afirma. Ao mesmo, o acervo de vídeos acaba se tornando uma “poupança perpétua”, como apelida a profissional, já que com o aumento de inscritos as visualizações tendem a aumentar, mesmo de conteúdos mais antigos. 

Por fim, ela recomenda a escolha de um tema que agrade a pessoa e a mantenha motivada a postar com frequência. “Não acredito em nichos saturados. Acho que cada um traz uma linguagem nova para seus vídeos”, destaca. 

Monetizar um canal no YouTube

A monetização de canais do YouTube acontece por meio do volume de visualizações, dos anúncios patrocinados e dos recursos premium.  De acordo com a ferramenta de dados Social Blade, alguns youtubers podem ganhar até US$ 9,8 milhões por mês com suas postagens. 

Fazer divulgações no Instagram

Já passou o tempo em que era preciso ter milhões de seguidores para conseguir parcerias no Instagram. Atualmente, os “micro-influenciadores”, aqueles que têm um público entre 10 mil e 100 mil usuários, já são chamados para realizar divulgações relacionadas ao seu nicho. Portanto, basta fidelizar algumas milhares de pessoas para ser notado pelo mercado. 

Criar uma loja virtual

Só no primeiro semestre de 2021, o e-commerce foi responsável por R$ 53,4 bilhões em vendas no Brasil. A variedade de opções desse setor é enorme: é possível vender praticamente tudo online. Além disso, algumas plataformas permitem a criação de sites em segundos, como é o caso do Wix

Trabalhar como assistente virtual

As assistentes virtuais estão presentes na maioria das plataformas digitais de vendas e serviços. Semelhante ao SAC, essas profissionais devem ficar a postos para responder dúvidas e problemas dos clientes. 

Dropshipping

O termo se refere a um modelo de vendas no qual não é necessário ter estoque. Nesse caso, o profissional atua como um intermediário entre os fornecedores e o público, trabalhando apenas a logística dos pedidos.  

Livre-se daquilo que não usa mais

Camila também ajuda as clientes a ganharem renda extra (Foto: Arquivo Pessoal)

Foi graças a sua empresa de organização de closets que Camila Campos, de 38 anos, percebeu que poderia fazer dinheiro com a venda de roupas de segunda mão. “Quase 70% do que as minhas clientes tinham no armário não era usado no dia a dia”, diz.  A ideia acabou se transformando no Cê tem Brechó (@cetembrecho), loja online de peças usadas onde as consumidoras se tornam sócias do negócio por meio de um sistema de consignação. Segundo a empreendedora, é possível fazer até R$ 1 mil por mês no site com o desapego. 

Para ela, os iniciantes nesse ramo devem apostar na curadoria das próprias roupas, passando depois para o closet de amigas, parentes e quem mais topar ajudar. Depois de conseguir um número sólido de peças – cerca de 100 -, basta ficar de olho naquilo que mais foi procurado pelos clientes para entender o perfil e o gosto do público. “Tenha o instinto de só vender o que você compraria”, afirma Camila. “Depois é só crescer e ter sucesso.”

Fazer um brechó

Assim como Camila explicou, um brechó pode surgir de algumas roupas paradas no armário. Depois dessa triagem inicial, é possível colocar as peças à venda nas redes sociais, em marketplaces ou em plataformas de consignação, como a Cê tem Brechó e o Enjoei. 

Vender aquilo que não usa mais

Além das roupas, também é possível vender perfumes, maquiagens, acessórios, móveis, instrumentos musicais, livros, DVDs e o que mais estiver parado em casa. Em seguida, é só levar os itens a uma loja de artigos usados ou criar a sua própria vitrine online. Para isso, vale apostar no Instagram ou em sites como o já citado Enjoei e o Repassa. 

Alugar seus próprios itens

Se o apego falar mais alto, a saída é optar pelo aluguel. A dica é interessante principalmente para artigos de pouco uso, como é o caso de trajes de festa ou acessórios daqueles bem chamativos. 

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Aposte no comércio

Comércio pode ser uma opção rentável, principalmente no fim de ano (Foto: FreePik)

Dentista de formação, Karina Ribeiro Ferreira, de 31 anos, passava as horas vagas entre um paciente e outro conversando com as colegas sobre produtos para o cabelo, pele e perfumes. As dicas eram tantas que ela viu ali uma oportunidade de pegar algumas encomendas e fazer uma renda extra. O nicho escolhido foi o da revenda de importados e, atualmente, a empreendedora comanda a página @importadosdakaka. “Percebi que deu certo quando eu não conseguia mais responder sozinha todos os clientes que mandavam mensagem”, conta. 

No início, ela encomendava os itens de redirecionadores, mas com a expansão do negócio passou a lidar diretamente com as importadoras. Para que o comércio tenha sucesso, Karina acredita que é necessário manter uma postura de honestidade e aproximação com os consumidores. “Não mude por ninguém e não perca seus princípios”, conclui. 

Revender produtos importados

A revenda de importados pode acontecer por meio de importadoras, como citou Karina, mas também é uma opção interessante para quem vive no exterior. Nesse caso, é válido comercializar itens e marcas que não possuem lojas oficiais no Brasil, atuando como “ponte” entre os comércios e os consumidores. 

Revender Cosméticos

O Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, de acordo com o provedor de pesquisa Euromonitor International. Assim, o comércio de produtos de higiene e cosmético tem tudo para vingar. É possível fazer essa revenda de modo independente, com a compra direta dos itens, ou por meio de grandes redes como Avon, Mary Kay e Natura.  

Vender lingerie

A venda de lingeries fora de grandes lojas oferece, entre os benefícios, maior privacidade para as clientes. Além disso, é possível trabalhar com tamanhos fora do mercado (o plus size, por exemplo) e complementar o portfólio com outros tipos de peças íntimas, como pijamas. 

Trabalhar como afiliada

A afiliação envolve a indicação de produtos e serviços de determinada empresa para terceiros. Assim, cada venda feita pelo canal do vendedor resulta em uma comissão proporcional. Algumas das marcas que oferecem esse tipo de serviço são a Hotmart, a Amazon e a Udemy.

Olhe para suas próprias habilidades

Luciana tem lista de espera para confecção de biscuits personalizados (Foto: Reprodução/ Instagram)

Uma demissão inesperada fez com que Luciana Maeli, 40 anos, lembrasse das habilidades artísticas da infância para conseguir uma nova fonte de renda. Com a casa para sustentar, a empreendedora optou pelo artesanato – mais especificamente a produção de estatuetas de biscuit – para custear suas despesas. Já faz quatro anos que a empreendedora trabalha exclusivamente com a arte, contando com mais de 37 mil seguidores no Instagram (@lumaelimodelagembiscuit), onde compartilha suas obras

Se a ideia é usar as próprias habilidades para conseguir aquele dinheiro extra, Luciana afirma que a qualidade e o acabamento são o segredo do negócio. “Uma peça bem feita encanta quem comprou, quem a viu numa festa e quem olhou uma foto. Então garanta esse encanto”, diz. Além disso, é importante definir um nicho de especialização e entender o que os clientes estão procurando. “Junte isso com uma boa logística e uma boa organização para ter sucesso.” 

Fazer artesanato

O ramo do artesanato pode incluir, além do biscuit, habilidades com costura, reciclagem, marcenaria, desenho, pintura e outras variedades. Hoje, é possível vender esse tipo de material online em plataformas especializadas, como Elo7 e Colab55. Além disso, a maioria das cidades conta com feiras onde os artistas podem se inscrever para expor suas peças. 

Vender marmitas

Explorar os dotes culinários para ganhar dinheiro é outra boa alternativa. Uma das opções nesse mercado é a venda de marmitas prontas, sejam elas para um grupo fixo de clientes ou conforme a demanda de pedidos do dia. Em ambos os casos, é possível anunciar a refeição em aplicativos de delivery, como o iFood, ou combinar diretamente com os consumidores. 

Vender doces

A venda de doces como brigadeiro, bolo de pote e trufa é uma atividade mais fácil de conciliar com outro trabalho. É possível fazer os itens em casa e vender no próprio escritório, faculdade ou em outro ambiente onde haja um fluxo grande de pessoas.

Vender sanduíches naturais

Assim como os doces, os sanduíches naturais são uma boa opção para quem não tem muito tempo sobrando para cozinhar e se dedicar às vendas. Assim, também vale apostar no comércio mais íntimo, entre colegas de trabalho e amigos. 

Cuidar de animais

Além de divertido e relaxante, o cuidado dos pets pode servir como fonte de renda complementar. Nesse nicho, é possível atuar como passeador de cães, babá e até oferecer alguns serviços de petshop, como banho. O aplicativo Dog Hero, por exemplo, reúne pessoas dispostas a realizar esse tipo serviço e as aproxima dos donos de animais.

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