Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi convidada a fazer parte do Conselho da Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi). Como as indicações entram em vigor imediatamente, a cientista social e socióloga já participará da reunião de hoje (16).
A Cepi funciona como uma organização internacional financiadora de projetos de pesquisa encarregados a acelerar a produção de vacinas contra epidemias. Nísia também integrará a Comissão de Auditoria e Risco, que analisa o desempenho da instituição.
A organização foi fundada em 2017, em Davos, após o auge da epidemia de ebola na África Ocidental entre 2014 e 2016. A parceria global foi criada por meio de representantes de diversos países e organizações, incluindo Alemanha, Japão, Noruega e Índia, além da Fundação Bill & Melinda Gates, do Wellcome Trust e do Fórum Econômico Mundial.
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“Eu assumo esta responsabilidade como um reconhecimento do meu trabalho e, sobretudo, como um compromisso de levar a perspectiva que o aprendizado na Fiocruz vem me trazendo, de pensar tanto em novas tecnologias de inovação frente às emergências sanitárias, quanto de associar esta inovação à equidade em saúde”, declarou Nísia em entrevista ao “G1”.
A instituição conta com o apoio de mais de 30 países e organizações filantrópicas para realizar pesquisas e estudos de vacinas para possíveis crises epidemiológicas que podem surgir, além das que já acometeram o mundo. A Cepi já investiu US$ 1,5 bilhão (R$ 7,89 bilhões) na análise de 14 candidatas à vacina contra a Covid-19.
A obra de Nísia Trindade, doutora em Sociologia, mestre em Ciência Política e graduada em em Ciências Sociais, é referência na área do pensamento social e científico brasileiro, história das ciências e saúde pública.
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