A ciência brasileira está prestes a conquistar a equidade de gênero. De acordo com o relatório “Competitividade Digital 2021”, realizado pelo International Institute for Management Development (IMD) em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), as pesquisadoras brasileiras já são 49% do total de profissionais em atuação no país. O índice coloca o Brasil na 8a posição nesse quesito.
O levantamento, que acaba de ser divulgado, comparou 64 países e suas condições de criação, adoção e promoção de tecnologias digitais nos setores público e privado, por meio da avaliação de critérios como conhecimento, tecnologia e prontidão futura. No ranking geral, o Brasil ocupa o 51o lugar, mesma posição do ano passado.
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No entanto, a representatividade feminina ainda se restringe a algumas situações. Na área de ciência e tecnologia, as mulheres representam apenas 34% dos graduados e 20% dos profissionais atuantes com base no levantamento do CIPPEC (Centro de Implementação de Políticas Públicas para Igualdade e Crescimento).
O estudo também levou em conta um levantamento do Parent In Science que revelou que a pandemia de Covid-19 afetou mais a produtividade acadêmica de mulheres brancas com filhos e de mulheres negras, com ou sem filhos. Essa informação demonstra que embora a presença feminina tenha tido um crescimento considerável na última década em boa parte do mundo, ainda há um longo caminho para se concretizar um ambiente acadêmico-científico igualitário.
No ranking geral, os Estados Unidos ocuparam a primeira posição. Na sequência estão Hong Kong, Suécia, Dinamarca e Cingapura.
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