A rainha Elizabeth chega aos 70 anos ocupando o trono britânico hoje (6), uma marca jamais atingida por qualquer um de seus antecessores nos últimos mil anos, e alcançada apenas por alguns monarcas do planeta.
Elizabeth, de 95 anos de idade, se tornou a rainha do Reino Unido e de mais uma série de domínios, incluindo Canadá, Austrália e Nova Zelândia, após a morte de seu pai, o rei George VI, no dia 6 de fevereiro de 1952, enquanto estava no Quênia em uma turnê internacional.
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As notícias foram passadas a ela por seu marido, o príncipe Philip, que morreu no ano passado aos 99 anos de idade após mais de sete décadas a seu lado.
Elizabeth irá marcar o “dia do ascensão” em particular, como é costumeiro, não considerando-o algo a ser celebrado. Mas haverá quatro dias de eventos nacionais para marcar seu Jubileu de Platina em junho.
“Embora seja um momento de celebração nacional, será um dia de emoções mistas para Sua Majestade, já que o dia marca os 70 anos da morte de seu amado pai, George VI”, afirmou o primeiro-ministro Boris Johnson ao Parlamento na última quarta-feira (2), agradecendo a monarca por seus “serviços incansáveis”.
Elizabeth continuou conduzindo seus deveres oficiais muito depois dos seus 90 anos, mas pouco foi vista em público desde que passou a noite no hospital em outubro do ano passado por conta de um adoecimento não especificado, e instruída pelos médicos a descansar.
Entretanto, o Palácio de Buckingham publicou na última sexta-feira (4) imagens antes da data de domingo, que mostram a monarca observando itens de jubileus reais anteriores, como um ventilador presenteado a sua tataravó rainha Vitória em seus 50 ano anos de reinado em 1887, assinado por familiares, amigos e políticos.
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Ironicamente, Elizabeth não era destinada a ser monarca desde seu nascimento, e apenas se tornou rainha por conta da abdicação de seu tio, Edward VIII, para se casar com a norte-americana divorciada Wallis Simpson.
Mas em 2015, ela ultrapassou Victoria como a monarca mais longeva em uma linha de sucessão que se estende desde o rei normando William I e sua conquista da Inglaterra em 1066.
“Inevitavelmente, uma vida longa pode atingir muitos marcos – a minha própria não é uma exceção”, disse Elizabeth em 2015, acrescentando que o recorde não era “um ao qual eu havia aspirado”. Seu filho e herdeiro príncipe Charles disse que aquele era um momento em que outras pessoas estavam mais empolgadas do que ela mesma estava.
(Com Reuters)
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