Um dos produtos mais vantajosos do mercado atualmente, mas ainda pouco falado nas rodas de investidores, é a aplicação nos Estados Unidos. Acredito que um dos motivos para isso seja o fato de ser algo que, para maior parte das pessoas, parece muito distante.
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Mas, ao contrário do que parece, o mercado norte-americano de investimentos está mais em nosso dia a dia do que imaginamos. Consumimos produtos de empresas como Facebook, Google, Coca-Cola e Netflix. As maiores empresas estão lá, e para aumentarmos as possibilidades de lucro, é preciso ampliar o olhar para fora do Brasil.
Por meio das bolsas norte-americanas é possível ter acesso a diversas empresas, que ofertam seus produtos praticamente para o mundo todo. Além disso, os Estados Unidos representam a maior economia do mundo. O país já enfrentou diversas crises econômicas, mas soube se reerguer com maestria e se manter na liderança. Além disso, possui a moeda mais forte do mundo, referência para as outras.
Apesar de muitos considerarem arriscado, esse tipo de investimento é mais sólido e estável do que uma aplicação no Brasil. Nossa economia e política são mais instáveis, e isso se reflete no comportamento das ações. Um ótimo exemplo é a crise de 2020, quando os papéis norte-americanos se recuperaram de forma mais sólida do que os brasileiros.
Em um ano, enquanto o Ibovespa apresentou um crescimento de 12,39%, o S&P500, índice que retrata o desempenho das 500 principais ações dos Estados Unidos, registrou alta acima de 30%, e a Nasdaq, bolsa norte-americana de tecnologia, de 31%.
Outro argumento muito utilizado para justificar a dificuldade de investimentos fora do país passa pelo fato de que cada nação possui suas próprias regras. No entanto, o processo é bem prático e pouco burocrático. Consiste, basicamente, em procurar uma corretora norte-americana que aceite brasileiros. A abertura de conta é muito parecida com o procedimento adotado por aqui. Para facilitar, a maioria dessas corretoras já faz o processo de conversão do real para o dólar.
É necessário entender que diversificação de ações também inclui investimentos bons fora do Brasil e que o mundo é muito grande para aplicar em apenas um país.
Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimentos certificada
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