Principais notícias de mercado para sexta-feira

Redução de estímulos nos Estados Unidos, movimento de compra e tudo que vai mexer com o mercado hoje (20)
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As bolsas norte-americanas fecharam majoritariamente em alta ontem (19), em meio a preocupações do mercado com a redução de estímulos. Como resultado, o S&P500 encerrou o dia com 4.405 pontos, queda de 0,13%. Em linha, o índice Dow Jones registrou baixa de 0,19%.

A ata da reunião do Federal Reserve divulgada nesta semana mostrou a intenção do governo de reduzir os estímulos econômicos. Segundo o documento, a economia chegou em um nível satisfatório, principalmente nos indicativos de emprego e inflação. Portanto, não seria mais necessário manter as políticas de estímulos.

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As ações ligadas à recuperação da economia foram as mais afetadas do pregão. Assim, a siderúrgica Nucor caiu 2,8%, a petroleiras Occidental Petroleum perdeu 5,8% e a General Motors registrou baixa de 3,5%. Da mesma forma, as companhias aéreas e hotéis também fecharam com desvalorização.

No entanto, os dados econômicos dos Estados Unidos apontam para uma recuperação econômica. Os pedidos de auxílio-desemprego atingiram o ponto mais baixo do período de pandemia, com 348.000, o que mostra um cenário bem mais otimista.

No Brasil, a bolsa fechou em alta pela primeira vez na semana. Como resultado, o Ibovespa encerrou com 117.164 pontos, alta de 0,45%. O dólar também fechou com alta de 0,87%, a R$ 5,47.

A alta da bolsa brasileira foi puxada pelo movimento de compra após as várias desvalorizações. Esse fenômeno acontece quando um investimento se desvaloriza muito no mercado. e os investidores aproveitam o período de baixa para comprar ações por um preço barato.

A desvalorização das commodities impactou diretamente diversas empresas do mercado, principalmente as que trabalham com minério de ferro. Entre as companhias com as maiores perdas do dia, quatro são do setor siderúrgico. A CSN registrou queda de 5,78%, a Vale caiu 5,71%, a Usiminas ficou com 5,69% negativo e Gerdau se desvalorizou em 3,52%.

Carol Proença é estudante de economia e especialista de investimento certificada

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